quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Entendendo os Hormônios

Retirado de: Facebook Tentantes empoderadas https://www.facebook.com/groups/tentantesempoderadas

- FSH (Hormônio Folículo Estimulante) e LH (Hormônio Luteinizante):
Esses hormônios são liberados pela hipófise (glândula localizada no cérebro) a partir do primeiro dia do ciclo menstrual e eles são responsáveis por estimular o crescimento dos folículos ovarianos e a causar a ovulação em si. 

- Dosagem de FSH: deve ser realizada, preferencialmente, nos primeiros dias do ciclo, entre o 2 e o 5DC, possui relação direta com a quantidade de folículos e óvulos existentes. O valor de referencia varia de acordo com o período do ciclo em que foi coletado o sangue então, é importante conhecer seu ciclo para saber se está ou não dentro do valor tido como esperado.

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Diminuição da concentração: ocorre principalmente devido à deficiência hipofisária e está presente na SOP, gerando uma ovulação tardia ou até mesmo inexistente.

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Aumento da concentração: causa hiperestimulação ovariana, ovulação precoce (diminuição da fase folicular) e aumento da fase lútea, geralmente está relacionado à baixa contagem de folículos/óvulos. Tende a aumentar com a idade e se manter alta durante a menopausa.

- Dosagem de LH: geralmente indicado a coleta do exame no inicio da fase lútea, uma vez que o pico de LH ocorre poucos dias antes da ruptura do folículo dominante. 

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Diminuição da concentração: pode causar dificuldade na ruptura do folículo dominante e assim, não ocorrer a ovulação.

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Aumento da concentração: pode causar dificuldade no crescimento e maturação dos folículos, levando a falha na ovulação. Durante a menopausa seus valores são elevados, caracterizando falência ovariana permanente; na SOP esse valor também está aumentado durante grande parte do ciclo.

- Estradiol (Estrógeno ou estrogênio):
Como consequência ao crescimento dos folículos, os ovários começam a liberar estrógeno, hormônio responsável pelo aumento da espessura do endométrio.

- Dosagem: deve ser realizada, preferencialmente, nos primeiros dias do ciclo (entre o 2 e o 5DC) 


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Diminuição da concentração: gerada devido à baixa quantidade e qualidade dos folículos ovarianos, e tem como consequência endométrio fino e pouco propício a implantação do embrião. 

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Aumento da concentração: geralmente está relacionado a baixa concentração de progesterona, visto que ambos possuem correlação no processo de excreção, ler sobre a concentração baixa de progesterona (causam as mesmas complicações).

- Progesterona:
produzida e liberada pelos ovários, quando ocorre a fecundação e fixação do embrião, a placenta passa a ser responsável pela sua produção. É responsável direta do preparo progestacional do endométrio, na ocorrência de fecundação, auxilia no transporte ovular e na nidação. Sendo que seu valor é 4 vezes maior na fase lútea, quando comparado a fase folicular.

- Dosagem: deve ser realizada após a constatação da ovulação, no entanto, trata-se de um hormônio bastante difícil de acompanhar, uma vez que sua produção/excreção possui característica pulsátil, ou seja, no intervalo de 1 hora ela pode variar de 8 a 40. Não é indicado realizar a dosagem no final do ciclo, uma vez que ela baixa cerca de 4 dias antes da menstruação chegar.


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Diminuição da concentração: quando está diminuída na fase lútea, gera alteração endometrial e consequente dificuldade na fixação do embrião, além de sangramentos frequentes. Muitas vezes é necessário realizar a suplementação durante todo o primeiro trimestre de gestação.

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Aumento da concentração: quando está aumentada na fase folicular, gera influencia na produção/liberação do FSH e LH, dificultando o estímulo ovariano e, consequentemente a ovulação, podendo causar anovulação crônica.

- Prolactina:
também liberado pela hipófise, muito útil durante a amamentação (por estimular a produção de leite) e bastante inconveniente durante a fase de tentativas.

- Dosagem: esse hormônio aumenta em diversas situações as mais comuns são, pós manipulação dos seios durante o ato sexual, pós exposição da mulher a situações de estresse, uso de algumas medicações e a presença de tumores de hipófise. Para que o exame seja fidedigno, deve-se fazer abstinência sexual de alguns dias e a mulher permanecer em repouso por pelo menos 30 minutos antes da coleta do sangue.


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Diminuição da concentração: não existe correlação entre a diminuição da prolactina e a dificuldade de concepção/ovulação.

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Aumento da concentração: gera interferência na excreção dos hormônios FSH e LH, dificultando o estímulo ovariano e a ovulação consequentemente.

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