terça-feira, 23 de agosto de 2016

Um livro especialmente feito para as tentantes.

E nessas minhas andanças cibernéticas encontrei este livro. Achei a proposta bem interessante, recomendo.

A dor de Tentar - Yasmim Prado


Autora: Yasmim Prado
Gênero: Auto-Ajuda
Capa: Natyelle Pinho

Sinopse: Esperar não é fácil, nunca foi e nunca será. Esperar aquela viagem que será inesquecível, esperar o tempo de Deus, esse tempo que não é nosso nem podemos mudar, esperar um resultado, uma ligação, uma gravidez que nunca vem... Ver minhas amigas engravidando, dando à luz, vivendo a mágica e cansativa vida da maternidade, me fez perceber que era isso que eu também queria para mim. Meu nome é Yasmim Maria, tenho 27 anos, sou sagitariana, psicóloga, casada, e meu maior desejo hoje é ser mãe.
Em A dor de Tentar, darei algumas dicas preciosas sobre ser tentante, na ordem de importância que as considero. São dicas que você precisa saber, mas que ninguém o dirá, a menos que esse alguém seja uma tentante tão desesperada, ansiosa e louca por um bebê quanto você, e eu sou essa tentante.
Assim, com a intenção de tocar em milhares de corações que têm as mesmas feridas incuráveis que o meu, resolvi compartilhar as experiências que tive na busca de um único sonho – ser mãe.

domingo, 21 de agosto de 2016

No que prestar atenção em um médico

    Retirado de: http://www.lersaude.com.br/no-que-prestar-atencao-em-um-medico/

    Saber se um médico é bom ou ruim pode ser mais complexo do que parece. Aparências podem enganar, fama não necessariamente se traduz em competência, julgamentos rápidos podem estar equivocados, e aquilo que é bom para a sua amiga não necessariamente é bom para você.

    Um médico ruim não precisa ser uma pessoa má. Talvez esteja desmotivado e sobrecarregado. O importante é que você (ou o seu filho, no caso de pediatras) tenha o cuidado médico e a atenção que qualquer pessoa merece.

    Caso esteja insatisfeita com seu médico, depois de analisar os pontos abaixo, procure outro profissional, mesmo que isso signifique mudar o lugar do seu pré-natal ou voltar ao hospital na hora em que houver outro plantonista. Veja no que prestar atenção.

    Atitude e personalidade

    Lembre-se, você está procurando atendimento médico, não um amigo ou amiga. Mas, em princípio, não é bom sinal quando o profissional é sempre frio, não leva a sério suas dúvidas ou nunca se lembra de você nas consultas.

    Simpatizar com o profissional é sempre bom, principalmente porque se traduz em confiança. Pacientes que confiam em seus médicos tendem a seguir o tratamento corretamente.

    Caso esteja procurando um pediatra, observe também como ele se comporta em relação à criança. Um bom pediatra usa pelo menos algumas técnicas para acalmar crianças pequenas. É normal o bebê reclamar do exame e chorar, mas o médico precisa lidar com ele com um mínimo de jeito e paciência.

    Prefira um médico que olhe para a criança e converse com ela, em vez de ignorá-la e falar apenas com os pais.

    Atenção ao que o paciente diz

    Em medicina, tão importante quanto o exame físico é saber ouvir o paciente, levar a sério a descrição dos sintomas e as preocupações, mesmo que sejam exageradas ou infundadas.

    Observe se o médico registra o que você diz e responde, em vez de apenas repetir orientações como se as tivesse decorado. Mesmo um profissional muito ocupado tem que ser capaz de encontrar tempo para olhar nos olhos do paciente e querer saber quais são suas dúvidas. É um mau sinal se o médico faz você se sentir mal por ter perguntado algo.

    Um médico aberto escuta o paciente quando ele diz que está com dificuldades financeiras e procura receitar o tratamento mais acessível, dentro do que seja eficiente (por outro lado, certifique-se de escolher um médico cujo custo você possa pagar a longo prazo).

    O ideal é que o médico seja razoavelmente flexível, porque há muitas situações que envolvem opções (tratamento para engravidar, via de parto, tipo de alimentação, modo de ensinar o bebê a dormir etc.) e filosofias, e se o médico não for aberto às suas opiniões o que pode ocorrer é você começar a esconder coisas dele.

    Acessibilidade e respeito mínimo a horários

    Um dos pontos a favor de qualquer médico é a possibilidade de entrar em contato com ele em caso de emergência. É claro que em determinadas circunstâncias isso é pedir demais – com médicos que têm centenas de pacientes (como em alguns planos de saúde) ou os da rede pública.

    Mas o profissional precisa pelo menos dar a você orientações precisas de como encontrar atendimento médico em caso de necessidade urgente, por exemplo indicando um serviço de pronto-atendimento onde seu histórico médico possa ser consultado.

    Bons médicos sempre deixam certos horários disponíveis para encaixes, já que, no caso de gravidez ou de crianças pequenas, não dá para prever quando o trabalho de parto vai dar sinais de começar ou quando aquele febrão vai aparecer.

    Se você ligar para o obstetra para marcar sua primeira consulta de pré-natal e, mesmo explicando que acabou de conseguir o positivo, só oferecerem um horário dali a dois meses, pode procurar outro.

    Um médico que atende emergências sempre corre o risco de atrasar o horário das consultas, mas há diferença entre um pequeno atraso e a falta de respeito ao seu tempo. Se nem o médico nem os funcionários demonstram estar preocupados com o fato de você ter ficado duas horas na sala de espera, é mau sinal.

    Truques usados por mães são marcar consulta sempre no primeiro horário do dia, telefonar antes de sair de casa para ver como está a agenda (e o atraso) do médico, ou aproveitar a espera para trabalhar ou fazer alguma compra bem próximo ao consultório.

    Há pessoas e empresas que simplesmente não conseguem administrar e respeitar horários, e se você se vincular a um profissional assim, ainda mais envolvendo sua saúde e a de sua família, estará comprando anos de dor de cabeça.

    Recomendação de conhecidos

    downloadA fama de um bom médico tende a se espalhar rápido. Todo mundo gosta de fazer propaganda daquele profissional maravilhoso. Não se intimide: peça recomendações de médico para todo mundo que você conhece. Leve em conta também o tipo de pessoa que faz a recomendação: quanto mais parecida com você ela for, maiores as chances de você também gostar do profissional.

    Leve em consideração também a situação financeira de quem está fazendo a indicação. Quanto mais parecida com a sua, maior a chance de o médico ser compatível com suas possibilidades.

    Uma ótima maneira de obter recomendações é através de outros médicos. Peça ao obstetra de que você gosta recomendação de pediatra, por exemplo, ou àquela enfermeira que atendeu você tão bem no hospital. Bons profissionais tendem a trabalhar juntos.

    Existem sites e grupos na Internet onde você pode obter recomendações de pessoas sobre profissionais de saúde, mas elas não serão tão certeiras quanto as recomendações de quem você conhece bem, na vida real.

    Cuidado na hora de levar em conta más recomendações, principalmente na Internet. Nem todas são confiáveis, e às vezes a impressão negativa foi algo pessoal, ou houve um desencontro de expectativas.

    Qualidade das orientações e poder de comunicação

    Você entendeu tudo o que o médico disse? Ele se adiantou às dúvidas que você tinha? Deu explicações e mostrou quais eram suas opções de tratamento? O médico precisa ter conhecimento, mas não é só isso. Ele precisa também ser capaz de transmitir esse conhecimento de maneira clara.

    Avalie também se o médico parece estar atualizado. Se ele nunca ouviu falar daquele exame que sua amiga fez (e nem procurou se informar), ou se ele vive errando o nome ou a dose do remédio, fique alerta. Erros simples mas frequentes podem significar que haja erros em avaliações mais importantes também.
    Quantidade de pedido de exames

    Desconfie de médicos que pedem exames laboratoriais em todas as consultas e que quase nunca examinam o paciente, apenas os laudos do laboratório. O diagnóstico e o acompanhamento médico de qualidade dependem de três fatores: o que o paciente diz, o exame clínico e os resultados de exames. Uma coisa não substitui a outra.

    Um médico que não dá nenhuma hipótese ou explicação antes de ver o resultado de um exame e que não “põe a mão” no paciente pode ser um profissional inseguro, que não confia muito em seu próprio diagnóstico.

    Caso tenha dúvidas sobre algum procedimento indicado pelo médico, busque uma segunda opinião. Se o médico original reclamar, considere isso um mau sinal. Segundas opiniões são algo frequente e aceito na medicina.

    Outra medida que você pode tomar é verificar se o médico está com o registro ativo no site do Conselho Federal de Medicina. Médicos podem ter o registro suspenso em caso de condenação ou irregularidade. O CFM, porém, não divulga o nome de médicos que estejam sendo investigados, nem o número de denúncias.

    Preço, localização e facilidade de acesso

    Pode ser o melhor médico do mundo, mas, se você for demorar três horas cada vez que for a uma consulta, não será uma boa opção. Quando você escolhe um médico obstetra, pediatra ou para acompanhar um tratamento para engravidar, precisa pensar que vai ter de ir ao consultório dezenas de vezes.

    Leve em consideração principalmente o preço e a facilidade de acesso. Tratamentos para engravidar exigem visitas frequentes, às vezes em dias seguidos, para monitorar a ovulação, por exemplo. Para acompanhar a gravidez ou o primeiro ano do bebê, são mais de dez consultas. Faça seus cálculos.

    Imagine como vai fazer se precisar ir correndo ao médico, em caso de emergência. Vale a pena se informar também sobre em que hospital o médico escolhido atende, para saber onde ele poderá fazer o parto, por exemplo.

    E, no caso do obstetra, pergunte logo de cara, se ele pertencer ao seu plano de saúde, se cobra taxa a mais para fazer o parto e quanto, porque isso vai influenciar na sua decisão.

    Por fim, acredite nos seus instintos. Você não precisa encontrar o médico “perfeito”, mas, se for desconfiar de cada procedimento ou orientação, pode acabar tendo sua saúde prejudicada. Caso esteja insatisfeita com o médico, procure alternativas.

    A Paixão de Ser Médico

    Depoimento de Emerson Wolaniuk

    É irresistível. A paixão pela Medicina surge, na maioria das vezes, na infância. Embora a opção e a escolha sejam feitas com base em vários fatores, acredito que a paixão é um dos mais incidentes entre nós.

    Para ser médico é preciso muitas coisas que a gente vai descobrindo ao longo do tempo. No meu caso, estou no último período de Medicina, passei por todas as especialidades, enfermaria, pronto atendimento, laboratório, ambulatório, centro cirúrgico, pesquisa, sala de aula. E a gente vai percebendo as várias faces da profissão. A cada dia mais, a vontade de exercê-la é maior.

    O que percebo que precisamos desenvolver ao longo desses 6 anos divide-se em habilidades médicas, atitudes médicas e conhecimento médico. O conhecimento médico é saber, por exemplo, a anatomia, a fisiologia, antibioticoterapia básica, clínica médica. Isso é o mais óbvio de tudo, mas um médico não se faz apenas de conhecimento, é preciso exercitar a sua habilidade e a sua atitude ao longo da faculdade também.

    Quando entramos a escola médica, somos muito jovens – a grande maioria, pelo menos – e sem muita noção a respeito do contexto social em que as pessoas doentes estão inseridas. Quantos de nós conhecia a realidade de um hospital, uma periferia, as histórias de vida que pessoas aparentemente comuns podem esconder? O mundo vai se revelando aos nossos olhos e modificando quem a gente é.

    Dessa forma, é preciso que adaptemos nossa atitude e comecemos a criar uma atitude médica, aquela que deve – obrigatoriamente – fazer parte da sua postura perante um paciente. Saber ouvir, olhar nos olhos, tocar com gentileza o corpo do doente no exame, sorrir na hora certa, confortar, saber como se portar, vestir e agir perante uma pessoa que sofre e que precisa de ajuda. Isso precisa ser aprendido na faculdade. Quem não sabe isso, não é médico.

    A habilidade médica é a capacidade de abordar adequadamente o paciente, extrair seus sinais e seus sintomas e, à partir do conhecimento médico adquirido pelo estudo e pela prática, chegar a um diagnóstico e a uma terapêutica.

    Poucas pessoas sabem disso tudo antes de entrar na faculdade de medicina ou durante os primeiros anos. O processo de explorar o ser humano em busca de suas fragilidades biológicas – sejam físicas ou psicológicas – é uma arte que precisa ser refinada diariamente, desde o começo da faculdade e ad eternum. O conhecimento que galgamos é infinito, não há limites para o saber médico. Quanto mais se sabe, mais se pode ajudar o outro, mais nos tornamos médicos. Quanto menos sabemos, mais perigosos nos tornamos para a sociedade. É uma realidade dura a que nos submetemos quando entramos para a medicina. Esse é o dito ‘celibato’ do médico: o compromisso constante com o aperfeiçoamento tanto intelectual quanto moral. Do primeiro ao último dia.
    Fontes: por BabyCenter / Emerson Wolaniuk

    sexta-feira, 19 de agosto de 2016

    RELATO 2ª FIV :: Preparação do Endométrio Parte 1



    :: Injuria ou Lesão endometrial ::

    Ontem terminaria as seis semanas do remédio que o médico havia passado, por questão de protocolo, me solicitaram que fizesse um exame de Beta Hcg. Não entendi o motivo disso se eu estava utilizando anticoncepcional... chances quase nulas de estar grávida. Mas fui lá fazer o tal exame e o resultado, lógico, foi aquele negativaço (inferior a 0,1).

    Hoje estava marcado a injuria, de manhã. Como eu pedi para fazer o procedimento com sedação tinha toda burocracia de fazer jejum de alimentos e água. Acordei meio triste. Fui tomar banho para me preparar para ir para a clinica fazer o procedimento e lembranças vieram a mente... Lembrei da gravidez, do dia em que fui me internar no hospital para fazer a amiu. Lembrei daquela sensação horrível de me sentir sem rumo, encurralada. A água deslizando... e eu lembrando "hoje mais uma vez vou me deitar numa maca...". Dei graças a Deus por ter combinado com o médico de fazer o procedimento com sedação. Acho que se tivesse que ficar acordada durante o procedimento, talvez tivesse desistido de ir.

    Fui com o coração apertadinho, talvez com aquela imagem clássica de esparadrapos segurando vários caquinhos no coração. Na clinica, várias mulheres esperando para fazer os mais diversos procedimentos, todas muito falantes. E eu? Eu só queria que aquilo acabasse logo... Antes que eu não conseguisse mais segurar aquelas lágrimas que lutavam fortemente para se libertar.

    Algumas mulheres que aguardavam estavam na segunda, terceira e quarta tentativas. E eu a pensar "Será que irá dar certo o tratamento dessa vez ou será que daqui algum tempo serei eu que estarei indo para outra tentativa?". Elas falam que tem oito, dez embriões congelados... Eu tenho quatro. "Será que meus quatro guerreirinhos vão sobreviver ao descongelamento?" "Será que se eu engravidar terei meu filho nos braços mesmo?" "Será? ... Será?? Será?????" E tudo que vem na minha cabeça são dúvidas, luto fortemente para não deixar escapar nenhum traço de medo ou tristeza. Elas não iriam entender...

    Sim, eu tenho esperanças que tudo vá dar certo mas isso não significa que por dentro o coração esteja tranqüilo... Olho para o relógio contando cada segundo, queria que me colocassem para dormir o mais rápido possível.

    Acordo. Não quero acordar, dormindo eu posso esquecer dos caquinhos presos com esparadrapo. Mas, acordo... Tontura. Nunca tinha ficado tonta com anestesia, isso foi diferente. Me dão "alta" e instruções de continuar com o remédio por mais alguns dias depois esperar menstruar e entrar em contato para ver os próximos passos.

    quarta-feira, 17 de agosto de 2016

    É preciso mais do que torcida. É preciso atitude.

    Texto compartilhado no facebook no grupo "Trombofilia Doações e Sobras de medicamentos"

    Achei interessante e resolvi compartilhar por aqui. 

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    "Bom dia. Há muitos dias venho pensando em uma forma de escrever esse post de alerta sem parecer rude. Em primeiro lugar eu gostaria de dizer que sinto muito por cada perda. Sinto muito por cada bebê que virou anjo, por cada sonho interrompido, por cada lágrima derramada. Esse grupo existe essencialmente para ajudar mulheres a vencerem essa doença tão grave. E para isso contamos com uma única arma: informação.

    Tenho visto dezenas de mães que chegam aqui devastadas pelas perdas, tentando se preparar para uma nova gestação. Muitas dispostas a aprender, a pesquisar, a se informar. Desta forma ficam aptas a escolher melhor seus obstetras quando isso é possível ou a questionar e exigir um acompanhamento rigoroso quando precisam contar com o SUS. Mas por outro lado tenho visto muitas que não estão abertas a entender a gravidade da questão.

    Algumas mulheres chegam aqui procurando uma palavra mágica de que elas podem engravidar tranquilas que nada de ruim vai acontecer. Não querendo enxergar que foram vítimas de negligência médica e que não tiveram assistência adequada. Mães, isso é uma falácia. Se vocês não tiverem o tratamento correto a tragédia irá acontecer.

    Vou falar para quem tem histórico de Pré Eclapsia, com ou sem perda gestacional: você precisa de médico de alto risco. Obstetra comum não pode te ajudar. Você precisa pesquisar TODAS as trombofilias. Médico que não pesquisa trombofilia deve ser abandonado. Médico que não prescreve AAS não sabe nada de pré eclampsia. Médico que diz que só vai medicar se algo der errado deve ser riscado do seu caderninho. Médico que não pesquisa sobre vitamina D e cálcio não é de alto risco. O primeiro doppler deve ser feito com 12 semanas e a partir de 22 semanas todas as US devem ser com doppler. A periodicidade vai depender dos resultados, mas nunca o intervalo poderá ser maior que 30 dias, sendo que após 28 semanas o ideal é que seja quinzenal. Tooooooodos esses pontos são essenciais. E mais, mulheres cujos bebês tiveram grave restrição de crescimento e que perderam seus bebês devem buscar médicos que aceitam o protocolo de uso de anticoagulante injetável pelo histórico, independentemente dos resultados dos exames de trombofilia.

    Você chegou aqui. Você teve acesso à essas informações. Você leu relatos de mães que infelizmente não chegaram a tempo no grupo e que tiveram uma segunda gestação mais desastrosa ainda do que a primeira. Se ainda assim você não questionar seu médico, não entender a gravidade da situação e que essa luta também é sua, estará sendo também negligente e irresponsável. Então se conscientizem. Vocês precisam Lutar por vocês e por seus bebês. Essa é a função do grupo. Estamos aqui, claro, para ajudar a secar as lágrimas, para abraçar e confortar. Mas estamos aqui principalmente para ajudar vocês a vencerem, a deixarem a dor para trás e terem filhos lindos nos braços.

    Não posso mais ver relatos de péssima assistência que contaminam a ideia de outras mães achando que é normal ser negligenciada.


    É possível sim ter uma gestação com final feliz. Mas é preciso mais do que torcida. É preciso atitude.

    Post vanessa talarico ‪#‎vencendoapréeclampsia#

    Faço das palavras dela as minhas."


    Compartilhado por Patty Costa.

    (Link do post: https://www.facebook.com/hashtag/vencendoapr%C3%A9eclampsia?source=feed_text)

    terça-feira, 16 de agosto de 2016

    FIV :: Injuria ou Lesão endometrial

    Uma das novidades dessa tentativa é a Injuria Endometrial. Como está próximo de acabar o tratamento com o remédio, o próximo passo será essa injuria...

    Fiz uma pesquisa e compartilho aqui textos e vídeos explicando melhor sobre ela.


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    Injúria, escarificação ou scratching endometrial é um procedimento simples realizado em consultório, sem a necessidade de anestesia e tem o objetivo de melhorar as taxas de gravidez, principalmente em pacientes que tiveram falha prévia de implantação. Com um instrumento delicado (um cateter fino e flexível) e a paciente em posição ginecológica, realiza-se um raspado delicado no endométrio, um pequeno trauma, por isso o nome de “injúria”. Deve ser realizado entre 21º e 26º dia do ciclo menstrual anterior ao que será realizada a transferência embrionária. Tem demonstrado ótimos resultados, aumentando as taxas de sucesso dos tratamentos, principalmente em pacientes que já se submeteram a tratamentos de fertilização in vitro (FIV) sem sucesso. O mecanismo pelo qual a injúria endometrial favorece a implantação embrionária ainda não é claro, mas acredita-se que o pequeno traumatismo causado provoca uma reação inflamatória que leva ao aumento de substâncias (histamina e citocinas) que facilitariam a implantação – células do sistema imunológico, tais como os leucócitos do endométrio e as células NK (natural killer) específicas do útero.

    Embora a injúria endometrial não deva ser indicada como rotina em todos os casos de reprodução assistida, o IPGO acredita na sua eficiência e tem ampliado as indicações como, por exemplo, em casos nos quais o endométrio permanece fino mesmo com tratamento hormonal.

    Vários métodos têm sido propostos para a falha de implantação, mas a injúria endometrial tem sido considerada a que oferece os melhores resultados, chegando a aumentar em até 70% as taxas.

    Fonte:  

    http://www.ipgo.com.br/1-injuria-endometrial-melhora-taxa-de-gravidez-nos-tratamentos-de-fiv/


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    O que é o “endometrial scratching”, isto é, injúria endometrial?

    O “endometrial scratching” consiste em uma delicada injúria no endométrio da mulher.

    O endométrio (epitélio que reveste o útero) é gentilmente injuriado utilizando um cateter fino (tubo fino de plástico, estéril e flexível), o qual é passado através do colo uterino para alcançar a cavidade uterina.

    O endométrio tem papel importante na obtenção da gravidez pois a implantação embrionária acontece quando o embrião está com cinco a sete dias de vida, seja em uma fecundação natural ou em uma transferência embrionária. Neste momento, o embrião penetra dentro deste revestimento do útero para continuar seu desenvolvimento.

    Quem poderia se beneficiar da injúria endometrial?

    A injúria endometrial é indicada para as mulheres que tiveram ciclos de fertilização in vitro ou transferências de embriões de boa qualidade que resultaram em negativo.

    Como esta injúria pode ajudar na implantação?

    Novos estudos e evidências têm sugerido que a injúria do endométrio (camada que reveste a parte interna do útero) causa uma reação de reparo que pode aumentar as taxas de implantação:

    · O processo de reparo libera hormônios e fatores do crescimento e o novo endométrio que cresce depois do procedimento parece crescer mais receptivo à implantação do embrião.

    · Comutação gênica – pesquisadores acreditam que os genes responsáveis pela implantação, às vezes, não estão “ativados” durante o período que os embriões estão disponíveis para implantar. A injúria endometrial pode “ativar” estes genes que são responsáveis pela receptividade do endométrio para a implantação embrionária o que aumentaria a chance de gravidez.

    Apesar de promissora, existem ainda pesquisas sendo realizadas para entender exatamente como é este mecanismo.

    Qual é o melhor momento para realizar o procedimento?

    O melhor momento para a realização da injúria endometrial é no 21º dia do ciclo que antecede o tratamento de fertilização in vitroou da transferência de embriões congelados. Num ciclo de 28 dias, o dia 21 é o ideal, pois é após a ovulação e alguns dias antes da menstruação. Se o ciclo menstrual da mulher for irregular, o medico irá calcular a melhor data para o procedimento.

    Preparo para o procedimento

    A injúria endometrial é realizada via vaginal e guiada por ultrassom abdominal.

    As orientações são simples:

    · Não é necessário jejum;

    · Não precisa esvaziar a bexiga antes do procedimento, inclusive, melhor será se estiver de bexiga cheia;

    · Deve usar roupas confortávies;

    · Trazer um absorvente para usar após o procedimento.

    É importante que a mulher não tenha relações sexuais desprotegidas no ciclo que planeja realizar o procedimento a fim de se evitar uma possível gravidez.

    Como o procedimento é realizado?

    O procedimento não é muito doloroso e portanto, não necessita de anestesia. Algumas mulheres podem sentir um leve desconforto.


    Muitas etapas do procedimento são semelhantes às da transferência dos embriões:

    · Um espéculo é introduzido na vagina para a visualização do colo uterino;

    · É realizada a assepsia do colo uterino;

    · Um cateter fino e flexível é introduzido através do colo uterino e o endométrio é gentilmente “injuriado”. A manipulação (introdução e movimentação) do cateter para a realização da injúria para causar um desconforto parecido com cólica menstrual durante o procedimento. O desconforto cessa imediatamente ao final deste;

    · A amostra do endométrio obtida é enviada para análise;

    · O cateter é retirado e desprezado;

    · Sangramento em pequena quantidade, tipo borra de café, pode ocorrer após o procedimento.


    Depois do procedimento

    Depois do procedimento, a mulher:

    · Estará apta a dirigir e realizar as atividades diárias habituais;

    · Poderá comer e beber normalmente;

    · Deverá utilizar absorvente (não o absorvente interno), se necessário;

    · Deverá tomar o antibiótico que será prescrito.

    Quais são os riscos?

    Existe um pequeno risco de que alguma infecção no colo, não diagnosticada, possa se espalhar para a cavidade uterina durante o procedimento. Para minimizar este risco e se evitar a infecção, SEMPRE prescrevemos antibiótico com o espectro de ação que abrange as bactérias patogênicas que poderiam causar tal dano.

    Mesmo assim, a mulher é orientada a entrar em contato imediatamente caso venha a apresentar quaisquer dos sintomas abaixo em até uma semana do procedimento:

    · Febre sem causa aparente;

    · Sangramento vaginal persistente ou secreção vaginal com odor;

    · Dor abdominal;

    · Mal-estar sem causa aparente.

    É necessário tomar analgésico depois do procedimento?

    Geralmente não. A maioria das mulheres sentem ou leve desconforto ou sensação de cólica menstrual somente durante o procedimento.

    Quando necessário, a mulher poderá tomar analgésico (por exemplo, paracetamol ou dipirona), antiespasmódico (por exemplo, escopolamina) ou anti-inflamatório (por exemplo, ibuprofeno).

    Fonte:
    http://www.medreprodutiva.com.br/dra-fabiana-nakano/injuria-endometrial-endometrial-scratching-uma-alternativa-para-falha-de-implantacao/

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    O que é injúria endometrial?

    Um dos temas mais estudados na medicina reprodutiva é o processo de implantação embrionária. O endométrio ( camada que reveste o útero internamente e onde ocorre a implantação) apresenta diversas particularidades, pois modifica-se intensamente de acordo com a fase do ciclo menstrual. A “janela de implantação” é o período ideal onde o endométrio se encontra receptivo à implantação do embrião, mediado pelo estradiol e pela progesterona. Esse período dura no máximo 2 dias durante o ciclo menstrual. Na janela de implantação, ocorrem diversas mudanças moleculares e na modulação da expressão gênica de diversos mediadores bioquímicos, incluindo diversos sinalizadores pró-inflamatórios. Sabe-se que essas substâncias chamadas citocinas são produzidas no processo de implantação do embrião, além do recrutamento e seleção das células do sistema imunológico, tais como os leucócitos do endométrio e as células NK ( natural killer) específicas do útero.
    Procedimento da Injúria Endometrial

    A injúria endometrial é um procedimento que está sendo realizado com muita frequência atualmente nos tratamentos de Reprodução Assistida. É como se fosse uma rachadura ou uma pequena “agressão” ao endométrio. Os primeiros estudos relacionados a injúria endometrial foram publicados em 2003 pelo pesquisador Narash e diversos estudos publicados recentemente incluindo algumas revisões sistemáticas mostraram a eficácia desse tratamento, aumentando consideravelmente as chances de gravidez.

    O mecanismo pelo qual a injúria endometrial aumenta a taxa de implantação do embrião permanece obscura, mas acredita-se que essa "pequena lesão" provoque a produção de diversos mediadores químicos, entre eles destacam-se as interleucinas, fatores de crescimento, LIF ( fator inibidor de leucemias), CSF ( fator estimulador de colônias), histamina e outros.

    O procedimento de injúria endometrial deve ser realizado preferencialmente no ciclo anterior ao da transferência embrionária. Pode ser realizada uma biópsia com um fino catéter flexível (chamado Pipelle de Cornier) no consultório, mas também pode ser realizada durante a histeroscopia com uma pinça de biópsia especial. Raros casos necessitam de anestesia, pois o procedimento é praticamente indolor. A injúria não deve ser realizada no mesmo ciclo da transferência do embrião, pois os estudos mostraram que a taxa de gravidez foi nula.

    A injúria endometrial está indicada para as pacientes com falhas de implantação em ciclos de FIV anteriores, embora possa ser realizada por todas as pacientes que irão se submeter aos tratamentos de fertilização in vitro.

    Fonte:

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    sábado, 13 de agosto de 2016

    Por favor, deixem as grávidas em paz




    "Por favor, deixem as grávidas em paz

    E então eu estava com a minha irmã, gravidíssima, comprando pijamas e a vendedora da loja diz para ela “noooosssa, mas com essa barriga tão baixa você deveria estar em casa.”. Ela, pacientemente, disse que a médica disse que ela deveria andar. Na sequência, encontramos uma conhecida que perguntou o nome do bebê e, sem mais nem menos sugeriu que ela colocasse Maria na frente do nome escolhido. “Fica bem mais bonito”. Por fim, mandamos uma foto no grupo de whatsapp da família quando sentamos para jantar. Pronto: “Você está comendo carboidrato?! Não deveria. Cadê as verduras desse prato? Não vá comer sobremesa hein? Nem tomar café!”

    Meu Deus do céu. A única coisa que eu conseguia pensar era que no dia em que eu ficar grávida vou ter que passar os 9 meses em uma caverna, senão vou bater em todo mundo. Como elas têm tanta paciência? Inacreditável.

    Eu não sei o que acontece, mas as pessoas parecem achar que a grávida é patrimônio público. Que o fato dela ter um barrigão torna-a automaticamente disponível para ouvir histórias, conselhos, pitacos, críticas e broncas de quem quer que seja, ainda que essa pessoa não tenha a menor intimidade com a gestante.

    As pessoas interferem na roupa da grávida. É muito justo, é muito largo, agasalhe-se melhor, grávida não pode passar calor, vai usar cinta? Cinta é importante. As pessoas interferem no momento da gravidez. Mas já??? Tão nova. Casou ontem. Nem casada é!! Só agora??? Vai ser gravidez de risco. Você não tem medo de ser mãe nessa idade??

    As pessoas presumem que há um pai-marido. Não presuma nada. Pode haver um pai-não-marido. Pode ser uma produção independente. Pode haver outra mãe. As pessoas se metem no prato da grávida. Só isso?? Come mais um pouco, agora são dois. Vá devagar, senão vai engordar 30 quilos. Carboidrato não. Carboidrato sim. Nem sonhe em tomar uma taça de vinho! Suco de graviola é ótimo. Sonho de valsa edição especial dia dos namorados é péssimo. Batata frita faz o bebê nascer com um pé no meio da testa. Pizza de frango com catupiry eleva o QI da criança.

    As pessoas contam histórias sem noção. Uma grávida conhecida que morreu no parto. Um bebê que escorregou da mão do obstetra e teve traumatismo craniano. Trocas de bebês. Sequestros de recém nascidos por enfermeiras malucas. Metade nem deve ser verdade. E ainda que sejam, grávidas não precisam ouvir nada disso.

    As pessoas perguntam sem parar. Vai amamentar? Vai fazer drenagem? Vai contratar babá? Vai trabalhar até quando? As pessoas crucificam a grávida. Ela tomou uma cerveja. Ela fumou um cigarro. Ela viajou de avião. Ela volta de madrugada. Ela desfilou numa escola de samba. Amigo, o problema é dela.

    Mas nada supera a falta de bom senso quando o assunto é o parto. Tentam persuadi-la a fazer parto normal. Tentam dizer para ela que a cesárea é mais segura. Tentam convencê-la de que o parto humanizado é uma insanidade. Colocam regras, estigmas, ignoram seus medos, sua filosofia de vida, os conselhos do seu médico, o histórico da sua gravidez.

    De bônus, ainda temos os comentários machistas- conscientes ou inconscientes- como: “seu chefe é que deve estar feliz, hein? Hahaha”; “você tem sorte de ter um marido desse, que vai te ajudar com o bebê”; “vê se entra numa academia logo depois do parto… Sabe como são os homens, né?”; “você é mulher, claro que você vai saber dar banho e fazer papinha!”.

    Pois é. Eu sei que o seu conselho é valiosíssimo, mas se a grávida não te pediu conselhos, simplesmente não os dê. Ela provavelmente tem médico, companheiro(a), pai e mãe, sogro e sogra, irmãos, cunhados… E uma incrível auto-cobrança, além de um baita de um amor por aquela coisinha na barriga. Ninguém melhor do que ela para escolher caminhos e tomar decisões.

    Diga coisas bacanas, elogie, conte histórias legais, seja bacana, sorria para ela. Carinhos e cuidados geralmente são bem vindos. Mas regras intransponíveis e críticas sem cabimento não. Poupem as barrigudas de tudo isso. Elas já estão com o pé inchado, o corpo pesado, mil e um medos. Elas não precisam de gente abelhuda e sem noção, precisam de pessoas que afetuosamente respeitem seu espaço e que as deixem ter uma gravidez feliz e em paz."


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    Achei interessante e resolvi compartilhar por aqui. Vale a reflexão.


    segunda-feira, 8 de agosto de 2016

    O ataque da Gordofobia :: O retorno

    OFF TOPIC - parte II (Link da parte I - :: OFF TOPIC :: Gordofobia)

    Era o aniversário do meu marido. Fim de festa...naquela parte em que começamos a distribuir o restante das comidas para que não estrague se ficar por aqui. Estava separando um pedaço de bolo para levarem e deixei outro separado para deixar aqui em casa. Afinal, uma fatia de bolo seria uma excelente sobremesa após o almoço do dia seguinte.

    Eis que quando estou lá no processo de distribuição chega aquela pessoa totalmente sem noção: 

    "Para que você vai ficar com um pedaço de bolo? Você ta gorda e não pode comer essas coisas."

    "Isso é entre mim e a nutricionista. O que eu posso comer ou não. Você não sabe nada a respeito da minha dieta."

    "Mas ser gorda é feio!"

    "Há muita coisa além do padrão estético. O principal da vida é a pessoa se sentir bem consigo mesmo e estar com saúde."

    "Exatamente, é questão de saúde."

    "A minha saúde está perfeita. E isso diz respeito a mim e aos meus médicos."

    "Por enquanto você está bem, daqui a pouco vai estar doente. Está caminhando para isso."

    "Basta a pessoa ser gorda para ser doente? Então quer dizer que magro não fica doente? Magro não tem diabetes e também não tem pressão alta de jeito nenhum, né?"

    Aí ela ficou sem argumentos e resolveu se calar.

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    Acho incrível essa falta de noção das pessoas. Porque elas se acham no direito de ficar dando pitaco na vida dos outros assim? O que elas sabem da minha? Nada. O que sabem a respeito da minha saúde? Nada.

    Gordura não é causada só por comida. E, MESMO SE GORDURA FOSSE CAUSADA SÓ POR COMIDA: Não é da sua conta. Não é. Não é igual um fumante do seu lado que vai te dar câncer de fumante passivo. A macarronada na mesa do vizinho não vai te engordar. E se vocês justificarem com “ah eu me preocupo com a saúde destas pessoas” pode baixar o facho e assumir que é mentira, você não é Madre Teresa de Calcutá pra ficar caçando gente doente na rua e tenho certeza que ao praticar a gordofobia você está fazendo é mal pra saúde mental daquela pessoa. Acha que é legal viver todo dia com alguém dando pitaco na sua vida, te vigiando, te criticando?

    Mais de 70% dessa joça é genética. Conhece magra de ruim? Poiseh, tem gente que é gorda de ruim também. O BIOTIPO da pessoa é esse e não tem comida que se deixe de comer e exercício que se faça que permita a essa pessoa ter 20kg a menos sem entrar em um colapso de desnutrição.