terça-feira, 2 de dezembro de 2014

:: Infertilidade :: A Infertilidade e suas possíveis causas

A infertilidade é o resultado de uma falência orgânica devida à disfunção dos órgãos reprodutores, dos gâmetas ou do concepto. Um casal é infértil quando não alcança a gravidez desejada ao fim de um ano de vida sexual contínua (3-5 vezes por semana) sem métodos contraceptivos. Também se considera infértil o casal que apresenta abortamentos de repetição (≥3, consecutivos).

A mulher deixa de produzir ovócitos após o nascimento. Na recém-nascida, cada ovário possui um milhão de folículos primordiais. Todos os meses, em cada ovário, cerca de 20-30 folículos iniciam o seu crescimento mas, devido à ausência de níveis adequados de hormônios, esses folículos degeneram. Em consequência, por altura da puberdade, cada ovário já só possui 100.000 ovócitos. Na adolescência, a cada mês, um dos ovários consegue fazer crescer um folículo até aos 2-3 cm, a que se segue a sua ovulação (os ovários alternam a cada mês). Em simultâneo com este ciclo ovulatório, a mulher inicia os ciclos menstruais. A partir dos 28 anos, observa-se uma perda progressiva da capacidade de resposta dos folículos primordiais aos níveis hormonais. Deste modo, o ovário tende a deixar de formar folículos maduros, dando origem, com uma frequência cada vez maior, folículos contendo ovócitos imaturos ou folículos com ovócitos anormais (em morfologia e em estrutura genética), podendo mesmo não ovular. Os ciclos menstruais mantêm-se geralmente ritmados, independentemente do ciclo ovulatório. Estas anomalias devem-se ao fato dos ovócitos estarem parados há vários anos, o que permite o seu envelhecimento. Em consequência, por exemplo, a taxa de trissomia 21 aumenta para 1/500 recém-nascidos aos 34 anos e 1/100 recém-nascidos aos 39 anos.
Pelo contrário, o homem nasce com células mãe nos testículos e só inicia a produção dos espermatozóides a partir da puberdade. Esta produção mantém-se toda a vida, apesar da concentração, morfologia normal e mobilidade dos espermatozóides tender a diminuir com a idade, geralmente já fora do período reprodutivo.
A prevalência da infertilidade conjugal é de 15-20% na população em idade reprodutiva. A taxa de infertilidade masculina é similar à taxa de infertilidade feminina. Em média, 80% dos casos apresentam infertilidade nos dois membros do casal, sendo, geralmente, um mais grave do que o outro. A infertilidade tem aumentado nos países industrializados devido ao adiamento da idade de concepção, à existência de múltiplos parceiros sexuais, aos hábitos sedentários e de consumo excessivo de gorduras, tabaco, álcool e drogas, bem como aos químicos utilizados nos produtos alimentares e aos libertados na atmosfera.
No Brasil, estima-se que aproximadamente dois milhões de casais venham a apresentar algum tipo de dificuldade ao longo de suas vidas reprodutivas. Em geral, o diagnóstico pode ser realizado após 12 meses de tentativas ou se a gravidez não segue em frente, não vai ao tempo certo. Se a mulher tem mais de 35 anos, o prazo para a realização do diagnóstico cai para seis meses de tentativas.

As causas de infertilidade feminina podem ser classificadas em categorias básicas:

Fator ovulatório
Fator tubário
Endometriose
Fator uterino

As causas mais comuns associadas à infertilidade masculina são:

Varicocele
Azoospermia

Vou discorrer um pouquinho sobre algumas das causas de infertilidade, para entendermos melhor:

Fator ovulatório

A principal causa de dificuldade de ovulação é a Síndrome dos Ovários Policísticos. Outras causas importantes são as doenças da glândula tireóide e o aumento de produção da prolactina. Mulheres com mais de 35 anos tendem a apresentar dificuldade de ovulação.

Fator tubário 

A doença tubária é uma das principais causas de infertilidade feminina. As causas mais comuns de distorção e perda de função das tubas uterinas (ou trompas) estão relacionadas à ocorrência de inflamações na região pélvica, principalmente as causadas por Chlamydia e Gonococo. As tubas uterinas também podem ser atingidas pela endometriose, prejudicando seu funcionamento. Essa é um problema cada vez mais comum e que vem superando a incidência de outras doenças pélvicas como causadoras de alteração nas trompas.
Endometriose

A endometriose é uma doença que se caracteriza pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina e que afeta mais comumente o tecido que reveste a cavidade abdominal (peritônio), os ovários, as tubas uterinas, e outras áreas. Hoje, acredita-se que a doença seja responsável por grande parte dos casos de infertilidade feminina. A endometriose pode levar a infertilidade através de:

alteração nas tubas uterinas: as tubas podem se tornar impérvias (intransitáveis) e sem mobilidade.
alteração na ovulação: dificuldade de produção ovular e à perda de qualidade dos óvulos.
interferência na Fertilização: a endometriose pode dificultar a penetração dos espermatozóides nos óvulos.

Fator uterino

Qualquer doença que leve à alteração ou deformação da cavidade uterina (onde está localizado o tecido endometrial) pode causar dificuldade de implantação embrionária. Portanto, miomas que, por seu tamanho e/ou localização, deformam a cavidade endometrial são causas importantes de infertilidade. O mesmo acontece em relação aos pólipos endometriais (pequenos tumores do endométrio). Outras situações menos comuns são aquelas em que há formação de “cicatrizes” na cavidade uterina (sinéquias) após curetagem ou infecções, ou ainda aquelas em que há deformidade congênita da cavidade endometrial (septo uterino, útero bicorno, útero didelfo).

Varicocele
A varicocele é a causa de infertilidade masculina mais freqüente, apesar de 2/3 dos portadores serem férteis. Consiste em uma dilatação anormal das veias que drenam os testículos. Cerca de 80% a 95% dos casos atingem somente o lado esquerdo e 10% a 20% são bilaterais. Raramente se apresenta isoladamente no lado direito. O diagnóstico deve ser baseado no exame físico e em exames subsidiários, sendo mais largamente difundido a Ultrassonografia com Doppler de bolsa testicular. A varicocele se divide em:

Grau I: quando é possível palpar a dilatação apenas durante a manobra de força abdominal
Grau II: quando é possível palpar a dilatação sem dificuldades
Grau III: quando o diagnóstico só é possível através de exame visual

O tratamento cirúrgico é realizado em adultos com alterações seminais, assimetria ou hipotrofia testicular (diminuição do volume do testículo) e paciente com varicocele grau III associado a alterações seminais.

Azoospermia

Consiste em uma alteração genética em que o líquido seminal não apresenta nenhum espermatozóide. Essa alteração afeta de 1% a 2% do total de homens inférteis. A azoospermia pode ser dividida em 2 grupos:

azoospermia obstrutiva: as causas podem ser processos obstrutivos congênitos ou adquiridos, como vasectomia, ausência dos canais deferentes, situações pós-cirúrgicas, entre outros.
azoospermia não obstrutiva: gerada pela falência da produção testicular de espermatozóides. As causas podem ser problemas dos testículos ou a diminuição da produção central dos hormônios que estimulam o funcionamento testicular. Durante anos, o tratamento dos pacientes com alterações seminais foi baseado no uso de medicações. Estudos recentes têm demonstrado que os medicamentos podem subir a contagem dos espermatozóides, mas não levam ao aumento das taxas de gravidez. Por isso, nesses casos, os tratamentos de reprodução assistida são as melhores soluções, quando a gravidez não acontece após um ano de tentativa.

Como podemos ver, A Infertilidade, ao contrário do que se acreditava no passado, é um problema do casal e não exclusivo da mulher. Sabemos que 30% das causas são femininas e outros 30% são masculinas. Em 40% dos casos, ambos os fatores estão presentes. A Infertilidade pode ser primária (quando o casal nunca engravidou) ou secundária (quando já houve gestação anterior).
Estudos mostram que até 15% dos casais em idade fértil apresentam dificuldade para engravidar e metade deles terá que recorrer a tratamentos de Reprodução Assistida.

Um comentário:

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