terça-feira, 1 de setembro de 2015

Buscando ajuda

Ainda não estou preparada para falar de um assunto tabu acolá. Talvez algum dia eu fale sobre ele, mas por enquanto não. Não estou prepara ainda.

Vocês sabem como eu estava triste esses dias... Tão triste que resolvi que era hora de buscar ajuda. Sabe aquele contato de uma psicóloga que peguei em maio? Poiseh, enfim, criei coragem e marquei uma consulta. Para mim, isso foi extremamente difícil de fazer. Eu assumo, tenho preconceito com essas coisas. E ainda não posso dizer que estou liberta totalmente do preconceito porque sinceramente não sei como será. Como será que é uma consulta com uma psicóloga? Será que a gente chega lá e simplesmente fala? Se for assim, não irá funcionar, sou muito fechada... Será que ela faz perguntas? Nunca fui para uma consulta assim...

Só para conseguir coragem para agendar essa consulta, se passaram quatro meses... Sei que é difícil entender porque levo tanto tempo para conseguir tomar atitudes... Mas vamos ver o lado positivo; demora, só que alguma hora eu acabo me mexendo.

Lembram que eu tinha dito que 2014 foi um ano difícil? Marido foi muito mais pragmático que eu e logo cedo se libertou das amarras do preconceito e procurou ajuda para aprender a lidar com tudo o que o aborrecia. Começou a fazer terapia.

Eu nunca acreditei muito nesse negócio de terapia... Mas sabe quando você convive com uma pessoa e percebe que ela mudou uns 90% para melhor depois que fez terapia? Lógico que nem tudo são flores e as vezes o desestímulo nele aparece, mas não como antes.

Quando finalmente eu disse: "Marquei a consulta", marido comemorou muito, ele sabe que irá me fazer bem... Só que marido acha que minha tristeza se resume ao assunto "gravidez" e não é bem assim... Não é só essa frustração que anda me deixando para baixo.

Não sou do área, mas não acredito que meu "tratamento" seja algo tão passageiro como foi o dele. Sim, eu tenho receio de ser rotulada de "louca e doente" por estar fazendo terapia, preconceito meu, eu sei... Só que eu resolvi arriscar. Marido conseguiu mudar algumas perspectivas com a terapia dele, será que eu conseguiria mudar as minhas também, apenas conversando com alguém?

Porque a tristeza que sinto me deixa muito para baixo. Me sinto incapaz, inútil e, no geral, não tenho ânimo para fazer nada, vou apenas na inércia. Me sinto abandonada e julgada pelas pessoas. Olhar a situação do mundo ao redor me entristece...

Percebi que definitivamente isso não é um caminho bom... Preciso de ajuda, mesmo. Não sei como será isso, mas estou esperançosa que consiga mudar o modo como ando enxergando as coisas.

8 comentários:

  1. Oie...olha eu fiz terapia por um bom tempo e recomendo. Não é fácil, muitas vezes é doído e dá vontade de sair correndo, mas ao mesmo tempo é libertador. Seja persistente que você se sentirá bem melhor!

    Bjão

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    1. Carol, não sei se esse teu relato de "dá vontade de sair correndo" me animou muito não... kkkkkkkk

      Mas prometo que vou tentar ;)

      Bj

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    2. hahahaha...não desanime não, mas é que não adianta se iludir, vc não vai para terapia para trocar receita com a psicóloga, vc vai precisar falar sobre coisas que te incomodam, mas também vai ser com o tempo, aos poucos, vai por mim, vc vai se sentir muito melhor...bjão

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    3. Pior que eu já refleti muito sobre isso... e talvez também por isso demorei tanto a "aceitar" arriscar a terapia. Mexer em coisas que não estava querendo mexer...

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    4. Estas coisas só vão parar de te incomodar quando enfrenta-las de frente, pense nisso...

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  2. Isso só pode te fazer bem! Parabéns pela iniciativa, beijos!!

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  3. Espero sinceramente que a terapia te faça muito bem!!!! A parte mais difícil já foi superada... vc deu o primeiro passo em busca de ajuda, daqui pra frente tudo vai se tornar mais fácil!!!! Bjos!!!

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