Hoje é feriado por aqui. \o/ Feriado de São José, padroeiro do Ceará.
Para quem acompanha a vida nordestina, hoje é o dia que
precisa chover. Na crendice popular, se chover hoje haverá muita chuva no ano e
fartura nas colheitas.
Engraçado como é a vida de “tentante”, tudo parece girar ao
redor desse tema.
Ontem fui a um aniversário da esposa de um conhecido do
marido. Só conhecíamos os anfitriões e devia ter umas quarenta pessoas no
aniversário... Mas, muito por acaso, surgiu um casal lá super simpático que
puxou conversa conosco e foram altos papos até de madrugada kkkkkk Praticamente
encerramos a noite: nós, esse casal e os anfitriões.
Os anfitriões tinham uma filha pequena e foram perguntar
quando viriam os nossos (perguntinha praxe né) Marido foi logo dizendo “estamos providenciando para o próximo ano” (gennnnte e o combinado de não sair
espalhando??? ¬¬ Ai marido!). O casal simpático se meteu na conversa “Vocês tem quantos anos de casados?”. Aí, nisso, descobrimos que eles também casaram no mesmo ano e, por coincidência,
também no mesmo mês que a gente. Entretanto, eles já tinham dois filhos, um de
quatro e outro de 10 meses. Já sabem né? Que boa parte da noite o tema abordado
virou “maternidade”. E a culpa, dessa vez, foi totalmente do marido.
A moça era muito extrovertida, engraçada. Já foi logo dizendo,
“Olha, eu preciso falar. Não é querendo te desanimar não, viu. Massss é porque
nunca disseram isso para mim e agora eu acho extremamente importante falar. O
começo é punk. Aqueles três primeiros meses, em que a criança ainda é muito pequena
e a gente mal sai de casa... Não se desespere.”
Ai gente, tão revelador essa conversa. E ela contou as
historias dela e tal. Que tudo muda de pessoa para pessoa, que ela mesma viveu
duas experiências totalmente diferentes nas duas gestações dela, que na
primeira não sentia nada e achava que era frescura de quem dizia que sentia. Mas
já na segunda, ela ficou totalmente “arriada” e viu que não era bem assim
não... Que cada criança tem uma personalidade e que toda criação é diferente. E
foi nesse nível a conversa, mas foi um papo tão leve e espontâneo.
Vou confessar que devido aos últimos dias, cogitei seriamente
em voltar para pílula, juro passou pela minha cabeça isso sim. TPM? Eu posso
afirmar com absoluta certeza que não sabia o que era até sentir na pele nesses últimos
dias. Bateu uma insegurança. Eu quero ser mãe sim, mas será que eu seria capaz?
Se nem a TPM estava suportando... Cheguei a chamar marido para conversar sobre
isso, pensando que ele ia dar o maior incentivo para adiarmos o baby. Mas, para minha surpresa, ele fez o inverso “Vai voltar para pílula não. Deixa de
moleza, você aguenta”. O.O
E pensar que ontem, eu estava tão mal que marido estava
cogitando não ir ao aniversário. Eu que insisti para irmos pensando que talvez assim
conseguisse me distrair e esquecer os incômodos. Mas, sabe quando uma coisa encaixa
perfeitamente na outra? De tudo o que conversamos a noite inteira com aquele
casal simpático, uma frase que aquela moça disse, ficou na minha cabeça “Não se
desespere...”. Senti lá no fundo como se fosse uma mensagem feita para mim. “Não
se desespere com as dificuldades, elas serão superadas.”
Hoje acordei bem. O incomodo no ventre agora está em 5% e os
seios em 0%. Ou seja, estou super, super bem... =) Chegando ao 24dc.
Nada é por acaso né?
ResponderExcluirBjão
Carol
Também creio que tudo tem motivo...
ResponderExcluirBeijoss
Acho que seja normal a insegurança, já que também tenho, e olha que nem tentante ainda sou rsrs... que bom que seu marido a encorajou a continuar as tentativas! bjos
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