segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Os filhos dos outros... Parte 2

Por mais que atualmente eu esteja evitando ver crianças...(Ver post Incertezas). As vezes não está no nosso controle, né? Principalmente se a ocasião for um almoço de família, com a família do marido, o que significa, no mínimo, umas quatro crianças no ambiente.

Aí vocês pensam né "ah mas é só ignorar e se focar nos adultos". Só que, se vocês lembram, lá no começo do blog no post (Os filhos dos outros... Parte 1 ), que eu tinha dito que "com criança pequena tipo de 1 a 5 anos, eu faço o maior sucesso", poiseh... Acontece que é o tempo inteiro "Tiaaaaaaa", e me agarram, me mostram as unhas pintadas (as meninas), me mostram desenhos, pegam na minha mão e me chamam para brincar, querem almoçar no meu colo... Já disse que marido morre de ciúmes, porque são as crianças do lado da família dele que mais fazem isso e o "tio legítimo", como ele costuma dizer, fica totalmente de escanteio. Vocês sabem, eu AMOOOOO criança. Muito felizmente, estava num dia bom de astral.

Família do marido está numa fase de crianças. Maioria têm filhos, ou estão gerando...

Dessa vez, aconteceu uma coisa incomum, estava lá no parquinho, arrastada pelas sobrinhas, olhando elas brincarem. Até que elas em determinada hora sumiram totalmente da minha vista. Sabe quando uma vai para um lado e outra pro outro e você não sabe para que lado vai? Estava procurando por elas, quando uma mulher, que estava com outra criança, olha para mim e pergunta: "Aquela criança é sua?" apontando para um menininho morrendo de chorar ao longe. Bem, como eu não tenho filhos né... e estava acompanhando meninAs... Nem dei tanta atenção. Até que eu me viro, olho com um pouco mais de atenção. E, de repente, me dá um aperto no coração, sim, eu conheço o menininhO. E saio rapidamente na direção dele, explicando que era meu sobrinho.

Era um dos sobrinhos que não tenho contato, pois mora no interior. Devo ter visto no máximo, umas duas ou três vezes, sem muitas interações entre nós. Cheguei até a ficar indecisa se era ele mesmo que estava ali jogando no chão, com a mão na cabeça, no maior berreiro. Não imaginava que ele também estivesse no parquinho. Gente, e a babá dele? ... simplesmente tinha sumido do mapa. Era para ele estar com a babá...

Eu me aproximei dele, chamei seu nome e o peguei no colo. Tentei acalmá-lo. Realmente, eu nem sabia se ele lembrava de mim.. mas ele parou de chorar alguns segundos depois. Apos alguns momentos, com ele mais calmo, a "monitora" do parquinho, que cada vez mais eu acredito que não sirva para nada, me explicou a dinâmica do "acidente". Basicamente, um escorregador, uma criança grande e uma criança pequena (ele) juntas. Resolvi tirar ele do parquinho e levá-lo para a mãe, que estava lá na mesa conversando tranquilamente... Mas, ops... onde estão as meninas? Nossa, três crianças juntas para administrar é difícil.

Sai com ele no colo na maior facilidade, não me questionaram em momento algum. Eu entrei na área do parquinho com duas crianças e estava saindo com três... o.O Nossa achei uma falta de segurança tão grande, conseguir sair dali fácil assim.

Lógico que pouco depois voltamos todos pro parquinho. E o menininho travesso já estava correndo novamente brincando, sorrindo e gritando, já todo enturmado, "Tiaaaaa".

Ah essas crianças...

Um comentário:

  1. Ultimamente eu tenho até evitado me reunir c a família dele, parece que qdo me veem ficam tudo alvoraçados e me pegam pra Cristo aí não tem jeito, não escapo das indesejáveis perguntinhas básicas "cade os filhos?''
    Aff
    Mas as crianças são uma graça mesmo né, sempre trabalhei com crianças na igreja, algumas já cresceram mas o amor delas é o mesmo..

    bjuu

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