Quantas consultas de pré-natal terei ao longo
da gravidez?
Em geral, a grávida tem uma consulta a cada quatro semanas (uma por mês), até por volta de 34 semanas, quando começa a ir ao médico com mais frequência. Depois de 36 semanas, as consultas costumam ser a cada duas semanas, depois semanais, a partir de 38 semanas.
Depois das 40 semanas, as consultas podem acontecer a cada dois ou três dias.
O Ministério da Saúde considera seis consultas o número mínimo para um pré-natal saudável. Mas, seguindo o esquema acima, você pode ter bem mais que isso, de 10 a 15 consultas.
O que vai acontecer nas consultas de pré-natal?
A consulta é a chance de você tirar suas dúvidas com o médico, portanto não se esqueça de levá-las anotadas. Normalmente nas consultas o médico faz o seguinte:
· Mede sua pressão arterial e verifica seus outros sinais vitais (coração, pulmões)
· Pesa você
· Ausculta o coração do bebê com um aparelhinho especial (a partir de 14 semanas)
· Mede a sua barriga com uma fita métrica, para verificar a altura uterina
· Faz exame de toque para ver se há dilatação (somente nas últimas semanas da gravidez)
· Pede exames e analisa os resultados
· Conversa com você, dá orientações e esclarece suas dúvidas
Alguns obstetras particulares possuem aparelho de ultrassom no consultório e mostram o bebê em todas as consultas.
Pelo serviço público, pode haver atividades e bate-papo com uma enfermeira e outras grávidas na sala de espera ou algum outro espaço destinado a encontros de grupo.
Quantos ultrassons vou fazer?
O número de ultrassonografias ao longo da gravidez varia muito. Mas as ecografias mais frequentes são:
· Logo depois de descobrir a gravidez, até 10-13 semanas, para confirmar o tempo de gestação, ter certeza de que o bebê está se desenvolvendo no lugar certo e detectar gestações múltiplas. (Opcional)
· Translucência nucal, que é um ultrassom realizado entre 11 e 13 semanas para medir uma dobra específica na nuca do bebê, em busca de sinais de problemas genéticos como a síndrome de Down.
· Ultrassom para descobrir o sexo, a partir de 16 semanas. (Opcional)
· Morfológico, que é um ultrassom detalhado para verificar o desenvolvimento dos órgãos do bebê e a posição da placenta.
· Ultrassom para verificar o tamanho do bebê, sua posição, a quantidade de líquido amniótico e a posição da placenta, nas últimas semanas de gravidez.
· Ultrassom para verificar o o comprimento do colo do útero, em caso de suspeita de risco de parto prematuro.
· Ultrassom 3-D e 4-D, caso haja suspeita de alguma má-formação ou só para deixar a mãe contente de ver o bebê com mais detalhes.
E exames de sangue?
Na primeira consulta o médico deve pedir vários exames de sangue de rotina, para verificar qual é seu tipo de sangue (Rh positivo ou Rh negativo), ver se há anemia e detectar anticorpos para sífilis, hepatite B, rubéola, toxoplasmose e a presença do vírus HIV.
Também pode pedir a dosagem do beta-hCG.
A partir de 8 semanas já é possível fazer um exame de sangue de sexagem fetal, que revela o sexo do bebê, mas o objetivo é apenas matar a curiosidade dos pais, portanto você vai ter de pagar (e muito) do seu bolso.
Existe um exame de sangue que a partir de 10 semanas consegue detectar, além do sexo, outros problemas genéticos, principalmente a síndrome de Down eliminando em caso de negativo a necessidade de exames invasivos.
Esse exame é caro e ainda não é coberto pela maior parte dos planos de saúde. Como alternativa, há um exame de sangue que mede certos marcadores bioquímicos e que, através de uma combinação matemática com a translucência nucal, indica se há possibilidade maior de haver alguma síndrome. Em caso positivo, são indicados os exames invasivos.
Entre 20 e 24 semanas, você vai fazer novos exames de sangue para ver se há diabete gestacional. O procedimento mais comum é verificar a metabolização do açúcar. Você faz um exame de glicemia em jejum, depois bebe um líquido doce e, duas horas depois, repete o exame.
Quais são os exames invasivos e para que servem?
Quando há algum motivo para desconfiar de problemas genéticos no bebê, como uma alteração nas medidas da dobra da nuca ou em marcadores bioquímicos, um exame não-invasivo positivo, ou a idade avançada da mãe, é possível retirar células fetais de dentro da barriga, através de uma agulha, para fazer uma análise genética e confirmar a presença ou ausência de eventuais síndromes.
Esses exames são a biópsia do vilo corial, a amniocentese e a cordocentese. São invasivos porque exigem a retirada de material do útero, e têm um pequeno risco de infecção e aborto. Por isso, só costumam ser realizados em caso de forte suspeita.
A escolha entre os três tipos depende da fase da gestação em que o exame será realizado.
Os exames invasivos fazem a análise direta do material genético do feto, portanto são definitivos no diagnóstico (não há falso positivo nem falso negativo). O sexo também é revelado.
O médico também pediu exame de urina. Por quê?
Durante a gravidez, é muito comum ter infecções urinárias, mesmo sem sintomas. Elas precisam ser tratadas para não prejudicar o andamento da gestação. Por isso o médico pode pedir exames de urina.
Em geral se pede um exame de urina na primeira consulta do pré-natal.
Na segunda metade da gravidez, o exame de urina serve para ajudar no diagnóstico de preeclâmpsia ao detectar a proteinúria.
Há mais algum tipo diferente de exame?
Sim, há mais dois tipos de exame, pelo menos, que você provavelmente vai fazer. Um deles é o teste para detectar o estreptococo B. É um exame simples, feito próximo das 36 semanas, em que se passa uma espécie de cotonete na região da vagina.
Já a cardiotocografia detecta os batimentos cardíacos do bebê e ao mesmo tempo as suas contrações, e é feita perto da hora do parto ou quando há risco de parto prematuro. É apenas um cinto colocado em torno da sua barriga.
A frequência de todos esses exames e a realização de alguns outros dependerá da situação de cada gravidez, que só o médico poderá decidir, com base na conversa que terá com você, no exame clínico e no resultado dos exames.
Em geral, a grávida tem uma consulta a cada quatro semanas (uma por mês), até por volta de 34 semanas, quando começa a ir ao médico com mais frequência. Depois de 36 semanas, as consultas costumam ser a cada duas semanas, depois semanais, a partir de 38 semanas.
Depois das 40 semanas, as consultas podem acontecer a cada dois ou três dias.
O Ministério da Saúde considera seis consultas o número mínimo para um pré-natal saudável. Mas, seguindo o esquema acima, você pode ter bem mais que isso, de 10 a 15 consultas.
O que vai acontecer nas consultas de pré-natal?
A consulta é a chance de você tirar suas dúvidas com o médico, portanto não se esqueça de levá-las anotadas. Normalmente nas consultas o médico faz o seguinte:
· Mede sua pressão arterial e verifica seus outros sinais vitais (coração, pulmões)
· Pesa você
· Ausculta o coração do bebê com um aparelhinho especial (a partir de 14 semanas)
· Mede a sua barriga com uma fita métrica, para verificar a altura uterina
· Faz exame de toque para ver se há dilatação (somente nas últimas semanas da gravidez)
· Pede exames e analisa os resultados
· Conversa com você, dá orientações e esclarece suas dúvidas
Alguns obstetras particulares possuem aparelho de ultrassom no consultório e mostram o bebê em todas as consultas.
Pelo serviço público, pode haver atividades e bate-papo com uma enfermeira e outras grávidas na sala de espera ou algum outro espaço destinado a encontros de grupo.
Quantos ultrassons vou fazer?
O número de ultrassonografias ao longo da gravidez varia muito. Mas as ecografias mais frequentes são:
· Logo depois de descobrir a gravidez, até 10-13 semanas, para confirmar o tempo de gestação, ter certeza de que o bebê está se desenvolvendo no lugar certo e detectar gestações múltiplas. (Opcional)
· Translucência nucal, que é um ultrassom realizado entre 11 e 13 semanas para medir uma dobra específica na nuca do bebê, em busca de sinais de problemas genéticos como a síndrome de Down.
· Ultrassom para descobrir o sexo, a partir de 16 semanas. (Opcional)
· Morfológico, que é um ultrassom detalhado para verificar o desenvolvimento dos órgãos do bebê e a posição da placenta.
· Ultrassom para verificar o tamanho do bebê, sua posição, a quantidade de líquido amniótico e a posição da placenta, nas últimas semanas de gravidez.
· Ultrassom para verificar o o comprimento do colo do útero, em caso de suspeita de risco de parto prematuro.
· Ultrassom 3-D e 4-D, caso haja suspeita de alguma má-formação ou só para deixar a mãe contente de ver o bebê com mais detalhes.
E exames de sangue?
Na primeira consulta o médico deve pedir vários exames de sangue de rotina, para verificar qual é seu tipo de sangue (Rh positivo ou Rh negativo), ver se há anemia e detectar anticorpos para sífilis, hepatite B, rubéola, toxoplasmose e a presença do vírus HIV.
Também pode pedir a dosagem do beta-hCG.
A partir de 8 semanas já é possível fazer um exame de sangue de sexagem fetal, que revela o sexo do bebê, mas o objetivo é apenas matar a curiosidade dos pais, portanto você vai ter de pagar (e muito) do seu bolso.
Existe um exame de sangue que a partir de 10 semanas consegue detectar, além do sexo, outros problemas genéticos, principalmente a síndrome de Down eliminando em caso de negativo a necessidade de exames invasivos.
Esse exame é caro e ainda não é coberto pela maior parte dos planos de saúde. Como alternativa, há um exame de sangue que mede certos marcadores bioquímicos e que, através de uma combinação matemática com a translucência nucal, indica se há possibilidade maior de haver alguma síndrome. Em caso positivo, são indicados os exames invasivos.
Entre 20 e 24 semanas, você vai fazer novos exames de sangue para ver se há diabete gestacional. O procedimento mais comum é verificar a metabolização do açúcar. Você faz um exame de glicemia em jejum, depois bebe um líquido doce e, duas horas depois, repete o exame.
Quais são os exames invasivos e para que servem?
Quando há algum motivo para desconfiar de problemas genéticos no bebê, como uma alteração nas medidas da dobra da nuca ou em marcadores bioquímicos, um exame não-invasivo positivo, ou a idade avançada da mãe, é possível retirar células fetais de dentro da barriga, através de uma agulha, para fazer uma análise genética e confirmar a presença ou ausência de eventuais síndromes.
Esses exames são a biópsia do vilo corial, a amniocentese e a cordocentese. São invasivos porque exigem a retirada de material do útero, e têm um pequeno risco de infecção e aborto. Por isso, só costumam ser realizados em caso de forte suspeita.
A escolha entre os três tipos depende da fase da gestação em que o exame será realizado.
Os exames invasivos fazem a análise direta do material genético do feto, portanto são definitivos no diagnóstico (não há falso positivo nem falso negativo). O sexo também é revelado.
O médico também pediu exame de urina. Por quê?
Durante a gravidez, é muito comum ter infecções urinárias, mesmo sem sintomas. Elas precisam ser tratadas para não prejudicar o andamento da gestação. Por isso o médico pode pedir exames de urina.
Em geral se pede um exame de urina na primeira consulta do pré-natal.
Na segunda metade da gravidez, o exame de urina serve para ajudar no diagnóstico de preeclâmpsia ao detectar a proteinúria.
Há mais algum tipo diferente de exame?
Sim, há mais dois tipos de exame, pelo menos, que você provavelmente vai fazer. Um deles é o teste para detectar o estreptococo B. É um exame simples, feito próximo das 36 semanas, em que se passa uma espécie de cotonete na região da vagina.
Já a cardiotocografia detecta os batimentos cardíacos do bebê e ao mesmo tempo as suas contrações, e é feita perto da hora do parto ou quando há risco de parto prematuro. É apenas um cinto colocado em torno da sua barriga.
A frequência de todos esses exames e a realização de alguns outros dependerá da situação de cada gravidez, que só o médico poderá decidir, com base na conversa que terá com você, no exame clínico e no resultado dos exames.
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