terça-feira, 21 de agosto de 2018

Envelhecimento precoce da placenta

ENVELHECIMENTO PRECOCE DA PLACENTA (CALCIFICAÇÃO DA PLACENTA)

--->O processo:
O envelhecimento precoce da placenta é uma condição séria que pode ocorrer na gravidez. Esse envelhecimento pode levar à má nutrição do bebê, que não recebe os nutrientes necessários para a sua sobrevivência e então precisa ser retirado prematuramente do útero. Frequentemente a placenta é calcificada, levando a morte de parte da placenta , e ela não será mais útil quando envelhecer prematuramente. Existem algumas razões para que ela envelheça mais rápido do que deveria, embora em alguns casos não exista uma causa desse envelhecimento prematuro da placenta.

--->Causas do envelhecimento precoce da placenta:
Fumar durante a gravidez pode causar a calcificação da placenta. Quando isso ocorre, a placenta começa a envelhecer mais rápido, porque partes dela morrem. Estudos têm mostrado que pequenas bactérias chamadas de Nano bactérias podem também levar à calcificação da placenta. Este é o mesmo tipo de bactéria que pode ocasionar a formação de pedras nos rins. Enquanto a calcificação ocorre, a placenta irá envelhecer prematuramente, colocando mãe e bebê em risco. Outros riscos para o envelhecimento precoce são diabetes e hipertensão materna.

--->A prevenção do envelhecimento precoce da placenta:
Existem algumas medidas que as mulheres que estão no grupo de risco de calcificação prematura da placenta podem tomar para prevenir o envelhecimento precoce da mesma. É muito importante que as mulheres certifiquem-se que elas estão tendo a quantidade suficiente de antioxidantes nas vitaminas pré-natais e na comida. Parece que os antioxidantes são capazes de ajudar na prevenção do envelhecimento precoce da placenta. As vitaminas E, C e beta caroteno são de particular importância e podem ser necessárias em maiores doses, com a permissão de um médico.

--->Como é uma placenta e seus graus?
A placenta é semelhante a um fígado de boi na aparência digamos. Ela é cheia de vasos sanguíneos que recebem o sangue rico de vitaminas e oxigênio para o feto e passa tudo isso para ele pelo cordão umbilical e assim faz com que o bebê tenha um desenvolvimento adequado. Porém a placenta tem graus de maturidade.
Os graus da placenta podem ser grau 0, grau 1, grau 2 e grau 3. O que determina esses graus é a maturidade que a placenta está, ou seja quanto maior o numero mais “envelhecida” ela está. O grau da placenta pode determinar o quanto alimentos e oxigenação seu bebê está recebendo então digamos que quando está no grau 1 ela pode nutrir e oxigenar muito bem o bebê sem nenhum risco. Placenta Grau 2 é o que pode permanecer por mais tempo em uma gestação. Ele pode começar lá para as 28 semanas e ir até 36,37 semanas ou até mesmo o final da gravidez sem problemas. Grau 3 é o grau máximo de maturidade da placenta, mas isso não quer dizer que não está suprindo as necessidades do bebê, apenas que está “cansada” e pode também significar que o parto se aproxima.

--->A classificação:
** Placenta Grau 0, não há sinais de calcificação, apresentando uma textura homogênea. É a placenta observada durante o primeiro trimestre da gestação.

** Placenta Grau I apresenta calcificações esparsas e uma textura ondulada, e é aquela vista desde o segundo trimestre da gestação.

** Placenta Grau II é aquela que apresenta uma calcificação já bastante acentuada, principalmente na parte que fica ligada ao útero. Este grau de maturidade placentária não costuma ser visto antes da 30.ª semana da gestação, e é a mais freqüente no momento do parto.

** Placenta Grau III pode ser vista em 40% a 50% dos casos a partir da 35.ª semana da gestação, e sua característica é a calcificação generalizada, sendo vista numa ultra-sonografia sob o formato de um anel.
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Grannum observou, então, que há uma relação entre o Grau de Maturidade Placentária e a maturidade pulmonar do feto, sendo que esta é de 100% quando a placenta atinge o Grau III, embora isto não seja um consenso unânime entre os estudiosos. Mas o mais importante não é a avaliação da maturidade pulmonar, e sim a relação entre calcificação placentária e o retardo do desenvolvimento fetal, por exemplo, quando se apresenta uma Placenta Grau II antes da 32.ª semana ou uma Grau III antes da 34.ª semana da gestação.

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